Amigos e amigas,
como este mundo evoluído se mostra retrógrado em muitos aspectos.
Quanto mais caminhamos em direção ao horizonte, mas distante do
futuro ficamos, estamos vivendo um eterno presente que de presente
traz um pensamento criado num imperfeito pretérito.
Não é a toa que
dizemos que nossa vida é feita de ciclos… Ao longo de nossa vã
filosofia, vimos o mundo passar por vários apocalipses, basta apenas
olhar o que dizem os livros de história – e agora, com o advento
da tecnologia, uma rápida pesquisa responde a essa e a outras
enigmáticas incógnitas da humanidade.
Estamos cansados
para pensar, vivemos acomodados para criar. Em tempos idos, a
propriedade intelectual não existe mais, entenda: Muitos
“pensadores” se tornam donos de frases que não remetem nem ao
aforisma criado pelo autor. Dei essa volta para contextualizar minha
fala em relação ao debate e dilema que vive nossa sociedade. O
homossexualismo é uma variação da sexualidade humana. Ponto final.
Desde que mundo é
mundo, a humanidade vive este dilema. Quero deixar bem claro que não
estou entrando em julgamentos religiosos ou biológicos, estou
discutindo neste momento o aspecto social. Simone de Beauvoir foi
muito feliz em sua frase: “Ninguém nasce mulher, torna-se.” E
eu, humildemente complemento, nascemos macho e fêmea, uns com pênis,
outras com vagina.
O que caracteriza
tornar-se homem ou mulher? Essa é uma bela pergunta para nossa
reflexão, ao longo dos séculos percebemos que cada sociedade criou
e modificou seu paradigma para os cidadãos masculinos, e não foi
diferente a concepção e transformação desse olhar para as pessoas
de sexo feminino.
“Mulher” e
“homem” são construções sociais e o sexo é uma forma de se
ter prazer. Se não colocarmos ideologias ou pensamentos próprios e
pensar friamente, veremos que é isso. Não estou levantando
bandeiras nenhuma, pois cada vez que tomei partido de algo, nunca
estive inteiro, mas peço que pensem.
A quase uma década,
em meu primeiro livro, o “Vivendo e Não Aprendendo” escrevi uma
crônica sobre o homossexualismo. Quero deixar registrado que este
livro se encontra em segunda edição e o reformulei, sabe porquê? O
mundo mudou. Não é que antes eu tenha sido invasivo ou
preconceituoso, mas algo precisava ser refeito.
Antes que os
críticos venham eu quero deixar claro que estávamos em outro
pensamento, eu estava em outro momento. Um exemplo claro disso, o
seriado Chaves. A personagem de Rubem Aguiérre era exemplo de
cidadão, pois era arrogante com as crianças, fumava em sala de aula
e ainda “pegava” mãe de aluno. Normal para o México na década
de 1970.
Comigo não foi
diferente. Mas algo que sempre prezei foi o respeito mútuo. Se
entramos num aspecto religioso, o mestre Jesus nos ensinou a amar o
próximo como a nós mesmo. Pensamento este ignorado e apenas
lembrado para lembrar “que os sodomitas não entraram nos reinos
dos céus.”
Ao longo dos anos, a
“cura gay” já foi tentada em vários países e de várias
formas. Não se assuste com essa polêmica.
Talvez para a
maioria da população, seja um assunto recente, porém se olharmos
para o grande retrovisor universal, teremos a grande impressão de
que a humanidade esta caminhando em passos largos para trás.
Compartilho com vocês um trecho de Vivendo e Não Aprendendo, que é
um livro de humor:
“Diferentemente
do sexo entre animais, onde as relações são determinadas
fundamentalmente pelo instinto reprodutivo, a sexualidade humana
manifestou-se através de padrões culturais variados;
sendo intercalados por períodos de abertura sexual (todo mundo dava
pra todo
mundo) e por épocas de recato e privações sexuais (Papai&Mamãe
só depois que casar). “
Na verdade este
pensamento só mudo com a ascensão do Cristianismo. Quero deixar
claro que acredito em Deus pai Criador de todas as coisas e creio
fielmente que o Verbo veio encarnado. Sou casado com uma bela mulher
e nunca tive experiências homossexuais, pois nunca me senti atraído
para isso… Não tenho porque mentir, por ser Cristão, tomo a
liberdade de parafrasear o Mestre dos Mestres: Não julgueis para não
ser julgado.
Cristo não julgou,
foi um “homem” a frente de seu tempo, pois ensinou o perdão e
não a vingança. Por que tratar com ódio gratuito o homossexual? O
que é uma coisa meio fora de esquadro, pois muitos “machões”
aceitam e curtem ver duas mulheres se pegando em filmes eróticos.
Vivemos uma
sociedade hipócrita e preconceituosa que aponta primeiro o dedo para
não ser apontado, para não ser visto ou lembrando, no meio da
multidão. Não estou criticando o trabalho do juiz, o magistrado
fez o que compete a ele, julgou os argumentos e sancionou… Nossa
justiça é cega.
fato é que,
biologicamente falando, temos zonas erógenas, se você permitir que
uma pessoa de seu mesmo sexo em seu órgão sexual, ele responderá
ao estímulo ali recebido, isso é fato.
Sou contra a
ideologia de gênero nas escolas. A educação deve ser dada pelos
pais ou tutores. O Estado não deve interferir na forma como essa
criança é educada, ao atingir a maioridade, ela pode decidir por si
própria. Devemos ensinar nossas crianças a pensar, a ter o respeito
com seu semelhante, saber discernir entre orientação sexual,
religiosa e caráter, integridade e honestidade.
Para finalizar: Cura
existe para doença, com quem a pessoa se deita e o que ela faz entre
quatro paredes, não me diz respeito. Eu acho feio um casal hetero
ficar se agarrando em público, por exemplo, da mesma forma que penso
isso ao ver um casal homossexual... Tem hora para tudo, o meu direito
começa onde termina o seu e vice-versa.
Respeite e será
respeitado. Não podemos colocar goela abaixo nossos ideais. O mundo
esta assim porque existe uma infinidade de pessoas que se acham
melhor que as outras, quando na verdade, não existe diferença.
Somos todos iguais.
Imagens: https://pixabay.com/pt/
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