quinta-feira, 3 de abril de 2014

Como surgiu o hábito de comemorar as festas de aniversário?


Feliz Aniversário!!!

De acordo com o livro The Lore of Birthdays ("A Sabedoria dos Aniversários", sem tradução em português), dos antropólogos americanos Ralph e Adelin Linton, aniversários merecem comemorações desde o Egito antigo, ou seja, a moda surgiu por volta de 3000 a.C. Só que com uma diferença, os egípcios e os gregos, que adotaram o costume, restringiam as comemorações apenas a seres superiores como faraós e deuses. 
Com o tempo, o hábito foi se estendendo aos mortais e contaminou também os romanos, que davam o privilégio ao imperador, a sua família e aos senadores. Nos primórdios do cristianismo, o costume foi abolido por causa das suas origens pagãs. Somente no século 4,  a Igreja começou a celebrar o nascimento de Cristo. Daí, ressurgiu o hábito de festejar aniversários e pouco a pouco foram surgindo as peças simbólicas: o bolo, as velinhas, o "Parabéns a Você" etc.

Rituais pagãos e crenças mágicas deram origem à maioria dos costumes das comemorações de aniversário

CONTRA O INFERNO ASTRAL
Assim como o "feliz aniversário", o hábito de dar presentes aos aniversariantes tem o objetivo original de afastar os maus espíritos. Isso já acontecia no Egito antigo e em Roma. Durante a Idade Média, na Alemanha, há registro de uma espécie de Papai Noel, a quem se conferia a função de distribuidor de presentes
BALÃO COR DE CARNE
Acredita-se que os balões foram os primeiros brinquedos das crianças. É claro que os primeiros não eram feitos de plástico, mas de (argh!) intestinos e tripas de animais mortos, inflados com ar. Eles passaram a figurar nas festas de aniversário como um agrado às crianças
SOM NA CAIXA
O "Parabéns a Você" surgiu em 1875. Na verdade, nesse ano as americanas Mildred e Patricia Hill criaram a melodia de "Good Morning to All", que, depois de mudanças aqui e ali, deu origem ao "Parabéns a Você", em 1924. A versão brasileira da música foi decidida em um concurso da Rádio Tupi-RJ, em 1942, vencido pela paulista Bertha Celeste Homem de Mello
SOPRANDO AS VELINHAS
O bolo e as velas foram herdados dos gregos. Todo dia 6, eles faziam festas à deusa Artemis nas quais colocavam velas sobre uma torta, simbolizando a lua cheia, que, segundo a mitologia, era a forma com que a deusa se expressava. Na Idade Média, por razões desconhecidas, os alemães retomaram o hábito em festas de criança
O BRIGADEIRO É NOSSO!
O docinho mais famoso dos aniversários é brasileiro mesmo e surgiu na disputa presidencial de 1945. Eleitoras do brigadeiro Eduardo Gomes criaram o "doce do brigadeiro" tentando conquistar votos através do paladar do eleitorado. O doce foi um sucesso, mas o brigadeiro acabou perdendo as eleições
SINTO MUITO
A tradição de enviar cartões de aniversário começou na Inglaterra, no início do século 20. Os cartões serviam como um pedido de desculpas carinhoso quando a pessoa não podia visitar o aniversariante. Hoje muita gente prefere entregar o cartão pessoalmente


Amigos, este texto foi publicado em meu falecido orkut por volta do ano de 2009; na época, eu o fazia de blog antes abrir essa conta no blogger. Foi interessante a repercussão causada, então hoje, 03 de abril de 2014, exatamente 05 anos depois, resolvi publicar novamente, atualizando apenas minha idade atual.

Grandes, pequenos e médios amigos, além das belas e lindas amigas - respeitando a diversidade e sendo pedagogicamente correto, gostaria de informa-los que é hoje... Poderia ter sido ontem; ou amanhã, mas quis Deus que fosse hoje:  Exatamente hoje (oh redundância) às 08:20hs de 03/04, completaram-se os 34 anos de vida desse amigo que vos tece. 

Tudo começou numa noite bela e enluarada, quando mamãe ovulava e papai só pensava... Pois bem, de Nova Iguaçu foi indo e se alastrou, desde a década de 80 para para cá, deu no que deu - Ou melhor seria, dei no que dei? Ui!

O certo é que hoje eu já sou um cara de meia idade, como me falou certa vizinha, devo dizer para vocês que isso me deixou um tanto preocupado: Como é que ela sabe a quantidade de anos que eu vou viver, pra dizer que já estou na metade?
Pensando nisso fui consultar em meus compêndios e anais - além da internet, é claro, a solucionática, para a seguinte problemática:

Numa época remota, num reino distante perdido no tempo e no espaço, um sujeito havia sido condenado à prisão perpétua. Ele já  e vivia enclausurado há algum tempo. Porém, por bom comportamento, esse figurão ganhou direito de tomar banho de sol, num campo ao redor da cadeia, uma vez por semana. Num desses tais banhos solares, num dia qualquer, ele teve a oportunidade de salvar a rainha de um terrível acidente equino, já que a dita cuja por ali passeava, em seu cavalo, e o bicho desembestou, quase jogando a mulher do rei num precipício, e jogaria, se fosse o socorro imediato do presidiário.

Pois bem, O rei quando soube do acontecido, ficou muito feliz e resolveu gratificar o condenado. Baixou então um decreto real, onde reduzia à metade a pena do encarcerado. E ainda ordenou: Cumpra-se imediatamente! E agora? Como é que a gente vai saber o tamanho da vida do preso, pra poder reduzir-lhe a prisão perpétua pela metade? Perguntaram-se os responsáveis pela prisão, já temerosos pelos seus empregos, e até por seus respectivos pescoços, caso não cumprissem a determinação real.
    
Essa história pode ser verídica, ou devaneio do meu ídolo brega Falcão, mais eu, depois de gastar uma ruma de neurônios, encontrei a resposta...  Mas, porém, não vou dizer aqui agora, pois poderei ferir o Q.I. de algum leitor desse espaço, que, por acaso, venha a ler essa interrogativa. Prometo que depois eu respondo.

No mais, parabéns para mim! Obrigado. Amém.