sábado, 23 de setembro de 2017

Cura GAY - O que penso sobre

Amigos e amigas, como este mundo evoluído se mostra retrógrado em muitos aspectos. Quanto mais caminhamos em direção ao horizonte, mas distante do futuro ficamos, estamos vivendo um eterno presente que de presente traz um pensamento criado num imperfeito pretérito.

Não é a toa que dizemos que nossa vida é feita de ciclos… Ao longo de nossa vã filosofia, vimos o mundo passar por vários apocalipses, basta apenas olhar o que dizem os livros de história – e agora, com o advento da tecnologia, uma rápida pesquisa responde a essa e a outras enigmáticas incógnitas da humanidade. 

 
Estamos cansados para pensar, vivemos acomodados para criar. Em tempos idos, a propriedade intelectual não existe mais, entenda: Muitos “pensadores” se tornam donos de frases que não remetem nem ao aforisma criado pelo autor. Dei essa volta para contextualizar minha fala em relação ao debate e dilema que vive nossa sociedade. O homossexualismo é uma variação da sexualidade humana. Ponto final.

Desde que mundo é mundo, a humanidade vive este dilema. Quero deixar bem claro que não estou entrando em julgamentos religiosos ou biológicos, estou discutindo neste momento o aspecto social. Simone de Beauvoir foi muito feliz em sua frase: “Ninguém nasce mulher, torna-se.” E eu, humildemente complemento, nascemos macho e fêmea, uns com pênis, outras com vagina.

O que caracteriza tornar-se homem ou mulher? Essa é uma bela pergunta para nossa reflexão, ao longo dos séculos percebemos que cada sociedade criou e modificou seu paradigma para os cidadãos masculinos, e não foi diferente a concepção e transformação desse olhar para as pessoas de sexo feminino.

 
“Mulher” e “homem” são construções sociais e o sexo é uma forma de se ter prazer. Se não colocarmos ideologias ou pensamentos próprios e pensar friamente, veremos que é isso. Não estou levantando bandeiras nenhuma, pois cada vez que tomei partido de algo, nunca estive inteiro, mas peço que pensem.

A quase uma década, em meu primeiro livro, o “Vivendo e Não Aprendendo” escrevi uma crônica sobre o homossexualismo. Quero deixar registrado que este livro se encontra em segunda edição e o reformulei, sabe porquê? O mundo mudou. Não é que antes eu tenha sido invasivo ou preconceituoso, mas algo precisava ser refeito.

Antes que os críticos venham eu quero deixar claro que estávamos em outro pensamento, eu estava em outro momento. Um exemplo claro disso, o seriado Chaves. A personagem de Rubem Aguiérre era exemplo de cidadão, pois era arrogante com as crianças, fumava em sala de aula e ainda “pegava” mãe de aluno. Normal para o México na década de 1970.

Comigo não foi diferente. Mas algo que sempre prezei foi o respeito mútuo. Se entramos num aspecto religioso, o mestre Jesus nos ensinou a amar o próximo como a nós mesmo. Pensamento este ignorado e apenas lembrado para lembrar “que os sodomitas não entraram nos reinos dos céus.”

Ao longo dos anos, a “cura gay” já foi tentada em vários países e de várias formas. Não se assuste com essa polêmica.

Talvez para a maioria da população, seja um assunto recente, porém se olharmos para o grande retrovisor universal, teremos a grande impressão de que a humanidade esta caminhando em passos largos para trás. Compartilho com vocês um trecho de Vivendo e Não Aprendendo, que é um livro de humor:



Diferentemente do sexo entre animais, onde as relações são determinadas fundamentalmente pelo instinto reprodutivo, a sexualidade humana manifestou-se através de padrões culturais variados; sendo intercalados por períodos de abertura sexual (todo mundo dava pra todo mundo) e por épocas de recato e privações sexuais (Papai&Mamãe só depois que casar). “



Na verdade este pensamento só mudo com a ascensão do Cristianismo. Quero deixar claro que acredito em Deus pai Criador de todas as coisas e creio fielmente que o Verbo veio encarnado. Sou casado com uma bela mulher e nunca tive experiências homossexuais, pois nunca me senti atraído para isso… Não tenho porque mentir, por ser Cristão, tomo a liberdade de parafrasear o Mestre dos Mestres: Não julgueis para não ser julgado.

Cristo não julgou, foi um “homem” a frente de seu tempo, pois ensinou o perdão e não a vingança. Por que tratar com ódio gratuito o homossexual? O que é uma coisa meio fora de esquadro, pois muitos “machões” aceitam e curtem ver duas mulheres se pegando em filmes eróticos.

Vivemos uma sociedade hipócrita e preconceituosa que aponta primeiro o dedo para não ser apontado, para não ser visto ou lembrando, no meio da multidão. Não estou criticando o trabalho do juiz, o magistrado fez o que compete a ele, julgou os argumentos e sancionou… Nossa justiça é cega.

 
fato é que, biologicamente falando, temos zonas erógenas, se você permitir que uma pessoa de seu mesmo sexo em seu órgão sexual, ele responderá ao estímulo ali recebido, isso é fato.

Sou contra a ideologia de gênero nas escolas. A educação deve ser dada pelos pais ou tutores. O Estado não deve interferir na forma como essa criança é educada, ao atingir a maioridade, ela pode decidir por si própria. Devemos ensinar nossas crianças a pensar, a ter o respeito com seu semelhante, saber discernir entre orientação sexual, religiosa e caráter, integridade e honestidade.

Para finalizar: Cura existe para doença, com quem a pessoa se deita e o que ela faz entre quatro paredes, não me diz respeito. Eu acho feio um casal hetero ficar se agarrando em público, por exemplo, da mesma forma que penso isso ao ver um casal homossexual... Tem hora para tudo, o meu direito começa onde termina o seu e vice-versa.

Respeite e será respeitado. Não podemos colocar goela abaixo nossos ideais. O mundo esta assim porque existe uma infinidade de pessoas que se acham melhor que as outras, quando na verdade, não existe diferença. Somos todos iguais.




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