sábado, 9 de maio de 2015

Mamãe, obrigado por ter me tido.

Amigos, é muito bom estar com vocês, ficar com vocês e não ser a Xuxa - só quem tem mais de 30 anos é que entenderá a piada. Resolvi falar, escrever, refletir e declamar sobre elas: Nossas mães... Se tem uma pauta que nunca haverá convergência em nenhuma reunião será o tema: Minha mãe é melhor do que a sua!



Desde a Idade Antiga há relatos de rituais e festivais em torno de figuras mitológicas maternas e de fenômenos como a fertilidade. Na Idade Média, havia também muitas referências a respeito da figura da Mãe, sobretudo o simbolismo judaico-cristão com as figuras de Eva e Maria. Mas foi apenas no início do século XX que as mães passaram a ter um dia oficial para serem homenageadas. A escolha da data (todo segundo domingo de maio) remete à história da americana Anne Jarvis. Aé ai tudo bem... Mas quem era a já desencarnada Anne Jarvis?

Anne Jarvis perdeu sua mãe, Anne Marie Reeves Jarvis, em maio de 1905, na cidade de Grafton, no estado da Virgínia Ocidental, EUA. Como Anne e um grupo de amigas eram ligadas à Igreja Metodista de sua cidade, ambas decidiam organizar um dia especial, uma homenagem a importância da figura materna.

Em 10 de maio de 1908, o grupo de Anne conseguiu celebrar um culto em homenagem às mães na Igreja Metodista Andrews, em Grafton. A repercussão do tema do culto logo chamou atenção de líderes locais e do então governador do estado de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock que, como todo bom político populista, pegou uma carona e outorgou a data de 26 de abril como o dia oficial de comemoração em homenagem às mães.

Logo a repercussão da celebração alastrou-se para outras regiões dos Estados Unidos, sendo adotada também por outros governadores. Por fim, no ano de 1914, o então presidente dos EUA, Woodrow Wilson, propôs, a partir de consulta com a fundadora do evento, que o dia nacional das mães fosse comemorado em todo segundo domingo de maio. Anna Jarvis, ficou internacionalmente conhecida como patrona do Dia das Mães.

No cado do Brasil, o Dia das Mães foi comemorado pela primeira vez em 12 de maio de 1918, na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Em outros lugares, houve também outros focos de comemoração de mesmo teor, geralmente associados a instituições religiosas. Mas foi somente em 1932, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, que o Dia das Mães passou a ser celebrado segundo o molde dos Estados Unidos, isto é, em todo segundo domingo do mês de maio.

Até que enfim nos copiamos alguma coisa boa que valeu a pena... Sei que tem viés mercantilistas por trás disso, sei. Valores morais que alguns filhos substituem por financeiros? Sei também... O que vou aconselhar aos meus criteriosos leitores é o seguinte: Amem suas mães e façam o que puder por elas enquanto estiverem vivas. Nem sempre elas vão acertas, afinal de contas, são humanas, esta associada à nossa natureza o erro - assim também como esta vinculado ao nosso DNA o perdão.

Eu escrevi uma música para minha amada mãe chamada "Presente de Deus". É assim que chamo Dona Marlene; um presente de Deus. Obrigado a todos, façam as pazes com suas mamães, acreditem no perdão divino e sejam felizes enquanto durar - porque, infelizmente; um dia isso acaba.

Bom Domingo e ouçam minha - minha não, dela - música. Até mais!!!







terça-feira, 28 de abril de 2015

Reggae - um pouco de sua história

O reggae surgiu na Jamaica, na década de 60, tendo Bob Marley, cantor e compositor, seu principal ícone. O nome “reggae” foi empregado devido ao som que se faz na guitarra. O "re" seria o movimento pra baixo, e o "gae", o movimento pra cima. Embora por vezes seja usado num sentido mais amplo para se referir à maior parte dos tipos de música jamaicana, o termo reggae indica mais especificamente um tipo particular de música que se originou do desenvolvimento do ska e do rocksteady.

O reggae se caracteriza por cortes rítmicos regulares sobre a música e pela bateria, que é tocada no terceiro tempo de cada compasso, em outras palavras, se trata de um ritmo lento e dançante.O reggae se baseia num estilo rítmico caracterizado pela acentuação no tempo fraco, conhecido como skank. O estilo normalmente é mais lento que o ska e o rocksteady, e seus compassos normalmente são acentuados na segunda e na quarta batida, com a guitarra base servindo ou para enfatizar a terceira batida, ou para segurar o acorde da segunda até que o quarto seja tocado. É principalmente essa "terceira batida", sua velocidade e o uso de linhas de baixo complexas que diferencia o reggae do rocksteady, embora estilos posteriores tenham incorporado estas inovações de maneira independente. 



Esse estilo musical surgiu baseado no movimento Rastafari. O Rastafari é um movimento religioso jamaicano que dá a Haile Selassie I, imperador da Etiópia, com características messiânicas. Toda essa crença, aliada ao uso da maconha e às aspirações políticas e afrocentristas, ganhou adeptos no mundo inteiro devido ao interesse no ritmo do reagge gerado por Bob Marley.
Na década de 1950, começam surgir os grandes nomes do reggae como, por exemplo, Delroy Wilson, Bob Andy, Burning Espear e Johnny Osbourne, e as bandas The Wailers, Ethiopians, Desmond Dekker e Skatalites. Nesta época, grande parte das rádios da Jamaica, de propriedade de brancos, se recusavam a tocar reggae. Somente a partir da década de 1970, o reggae toma corpo com cantores que ganham o mundo da música. Jimmy Cliff e Bob Marley tornam o reggae um estilo musical de sucesso no mundo todo. Em 1971, a música I Can See Clear Now de Johnny Nash, assume o topo na parada musical de várias rádios na Inglaterra e Estados Unidos.

A década de 1970 foi a época dos grandes sucesso do reggae. Várias músicas marcaram época e alcançaram o topo na lista de sucesso das rádios: I Shot the Sheriff (versão de Eric Clapton ), Peter Tosh com Legalize It e No Woman , No Cry de Bob Marley.
A característica principal da temática do reggae é a crítica social, envolvendo questões sobre desigualdade, preconceito, fome e outros problemas sociais. Além disso, existe a valorização das ervas entorpecentes, pois segundo a visão Rastafari, elas poderiam trazer muitos benefícios à sociedade. Porém, atualmente existem muitas outras visões do reggae que não se restringem à cultura Rastafari, envolvendo outros temas como o amor, sexo, etc.

Vários cantores e bandas passam a incorporar o estilo reggae a partir dos anos 80. Eric Clapton, Rolling Stones e Paul Simon fazem músicas, utilizando a batida e a sonoridade dançante e suave. Atualmente, vários cantores e bandas fazem sucesso nesse gênero musical : Ziggy Marley, Beres Hammond, Pulse, UB 40 e Big Mountain.

Reggae no Brasil



Foi na região norte do Brasil que o reggae entrou com mais força. No estado do Maranhão, principalmente na capital São Luís, é comum a organização de festas ao som de reggae. Na década de 1970, músicos como Gilberto Gil e Jorge Ben Jor são influenciados pelo estilo musical jamaicano. Na década de 1980, é a vez do rock se unir ao gênero da Jamaica, nas letras do grupo Paralamas do Sucesso.
Na década de 1990, surgem vários músicos e bandas. Podemos citar como exemplo : Cidade Negra, Alma D'Jem, Tribo de Jah, Nativus e Sine Calmon & Morro Fumegante.


Você sabia?
É comemorado em 11 de maio o Dia Nacional do Reggae. Esta data foi escolhida, pois foi num dia 11 de maio que faleceu Bob Marley, o principal representante da história do Reggae. A lei que instituiu esta data foi sancionada pela presidente do Brasil Dilma Rousseff em 14 de maio de 2012.