Desde pequeno ouço falar sobre as entidades da umbanda e do candomblé, já fiz visitas a centros inclusive, mas mesmo o sujeito ou sujeita que não acredita - ou acha que isso é coisa do cramunhão - há de convir que, para se deparar com o exu tranca-ruas não é preciso ter vidência. Você esta em sua uma hora de almoço e sai para pagar suas contas, engole 
a comida e bate em retirada para o banco, faz o balanço e ainda consegue descansa uns 15 minutos para voltar à labuta. Puro devaneio, que ótimo que isso fosse mesmo assim... No decorrer do caminho você se depara com pessoas sem senso de direção que vem andando num ritmo e de repente param e formam aquela linda fila horizontal. Você da uma baforada no cangote alheio e pede uma singela “licença”, mas não funciona. Ou seja, sua rua fica trancada.
Sem falar nos ditos play boys pão com ovo que compram um carro seminovo e se acham o dono do mundo, estacionam em locais proibidos e infernizam a vida de pedestres e outros motoristas com o som de seus (deles) automóveis no último volume seguidos de um “belo” gosto musical.
Sem dúvida esses são apenas dois exemplos de tranca ruas, ainda existem aqueles que quando estão com obra deixam seu material de construção em frente suas calçadas e nós, pobres pedestres, somos obrigados a dividir a rua com automóveis... E por ai vão, festas, jogos, ágapes, cultos evangélicos em praças, etc.
Entendam que não tenho nenhum tipo de discriminação com religiões de matriz africana, mas vosmicês conhecem bem este escriba, minha intenção sempre será entreter e informar. Beijunda (Beijunda = Beijo na bunda)
E lembre-se se encontrarem um tranca ruas em sua frente não esqueça de saudar: Larôie Exu.
