Salve, Salve minha gente amiga... Estou
eu aqui de volta.
Esta semana gostaria de comentar um
pouco sobre o meio neo-cristão. Gostaria antes de ressaltar que sou
temente a Deus e acredito em seu dogma, além de ser “fã”nático
de Jesus, sem dúvida Ele foi o maior exemplo para a humanidade.
Respeito a opinião dos ateístas e
demais pessoas com credos diferentes, inclusive os que se intitulam
satanistas ou até mesmo “From Hell”, não julgo ninguém -
embora com frequência seja julgado pelas pessoas, pois tenho meu
próprio pensamento a respeito do Criador e de suas maravilhas. Se tem uma coisa que me incomoda são
as piadas de mal gosto relacionadas a Jesus, mesmo que algumas
pessoas não acreditem Nele, algo importante deve ser colocado: Ele
nos ensinou a amar o próximo, algo que até hoje 2014 anos depois
ainda não conseguimos.
Nossa sociedade hoje, vive uma inversão
de valores, valores estes que acabam sendo medidos pelo capital. E ai
me perdoem meus irmãos evangélicos, pois as duas únicas coisas que
são frequentemente ensinadas em cultos e em programas vespertinos
gospel de televisão é a questão do Dízimo e a Idolatria.
Concordo que um templo tem suas necessidades para se manter, mas as
diferentes campanhas para se conseguir algo em troca pela benção de
Deus, já é um exagero. Devemos amar Deus pelo que ELE É, por
ter nos dado fôlego da vida e não pelas benfeitorias que terei se o
Servir.
Sinto uma certa incoerência por parte
de alguns líderes espirituais, gostaria de dizer também que já lí
muito a respeito e frequentei diversos tipos de templos, se tem algo
que posso afirmar de forma empírica é que DEUS NÃO EXISTE, DEUS É.
O mundo gospel hoje movimenta bilhões
de reais por ano, são rádios, livrarias, canais comércios e demais
empreendimentos com a temática. Concordo com o que Jesus disse: Ide
e pregai o Evangelho, e isso gera despesas. Sei que os líderes
precisam se manter pois vivem para a obra, concordo em lhes ajudar a
se alimentar, locomover etc. Desde o momento que se façam presente
na vida de seus irmãos. O que vemos hoje – infelizmente, é um
comércio com a obra de Deus. E dai não poderia deixar de citar um
mundo que conheço bem, que é o mundo fonográfico.
Atualmente, o pastor Thalles Roberto
tem sido uma das mais novas febres no repertório do público gospel,
gostaria de lembrar que minha crítica não é ao cantor, mas sim ao
que tange a pobreza da atual música gospel no Brasil. Quem ouve a
música de Thalles logo percebe que ele é emotivo, improvisador,
frenético e intenso. Em seu testemunho ele diz que após um período
trabalhando no meio secular, e tendo se desviado de uma vida cristã
autêntica, preferiu abandonar os contratos do meio musical onde
trabalhava e retornou para o convívio da Igreja (não resistindo ao
chamado de Deus), onde gravou seu 1º CD Na sala do Pai (2009). O CD
é bem trabalhado musicalmente, com letras interessantes e que fogem
do mantra americanizado protagonizado nos últimos anos por cantores
como Aline Barros.
Musicalmente falando, ele é um ótimo
músico, cantor e compositor. Sua experiência “externa”, trouxe
para música gospel influências interessantes, ser cristão não é
ser ultrapassado e careta e sim uma pessoa de bem com a vida. Embora
em seu trabalho há muito exagero e em alguns casos , e deixo claro
que pode parecer impressão minha, remetem a plágio de arranjos
antigos de canções que fizeram sucesso, como por exemplo a faixa
intitulada “Deus da Força” me lembra muito The Who, mas isso não
vem o caso... Fiz essa pequena reflexão para mostrar que a crítica
a seguir não é contra o levita e sim contra o artista, entenda, em
Êxodos capitulo 20 versículos 3,4, e 5 temos o texto:
3 Não terás outros deuses diante de
mim.
4 Não farás para ti imagem de
escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem
em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não te encurvarás a elas nem as
servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito
a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração
daqueles que me odeiam.
Thalles Roberto, em seu site e em seus
shows igrejas e palcos seculares afora vende o THALLECO, um boneco que
sua imagem e semelhança
Além de camisas temáticas com seu nome, talvez esteja seguindo o exemplo marqueteiro de Aline Barros.
A igreja do Senhor virou um grande
comércio nos dias de hoje, enriquecendo aqueles que dizem levar as
boas novas do evangelho e que são escolhidos por D'Ele. A idolatria
cristã, que como sempre foi apontada pelo meio evangélico como algo
que levaria católicos a condenação eterna, é feita pelos fies de
forma inconsciente ou consciente sem entender o que significa
idolatrar. Cadernos com fotos de cantores gospel são vendidos,
poster de líderes são expostos maiores que o nome de Jesus, etc.
Além do misticismo pregado por parte de algumas denominações,
entenda: Rosa consagrada, passar pelo vale do Sal, levar papéis para
queimar no monte, etc e etc. Coisa que algumas linhas do espiritismo
faziam e fazem até hoje.
Não me achem herege ou um homem que
tenta acabar com sua fé; lembre-se que DEUS É. Não siga seu líder
religioso, e sim siga os ensinamentos do grande mestre Jesus.
Quanto ao Pastor Thalles peço a Deus
para que ele não se perca em suas convicções e faça o que ele
inspirado por Deus canta em ‘O que queres de mim’: “humildade
sempre, a soberba não”!
Deus os abençoe e amém.